

Logo após o retiro, o
tempo da Assembleia, conduzindo pela Superiora Central Ir. Marisa Petrikovski
foi dedicado à recordação da História da Congregação e ação de graças pelos 100
anos de sua existência. Cada Irmã partilhava suas experiências e percepções
sobre o Carisma e o testemunho de Santa Úrsula.
Representando as nossas comunidades da Argentina, vieram para este
encontro e para a celebração a Ir. Akwina Matyszkiewicz e Ir. Grażyna Otlewska.
A Ir. Akwina Matyszkiewicz
enriqueceu grandiosamente a partilha, pois ela faz parte do grupo das primeiras
seis irmãs que há 50 anos vieram da Europa para a América Latina dentre as quais
estavam a Ir. Dominika
Godlewska, Ir. Małgorzata Trzcińska, ir. Aniela Gołąbiowska, Ir. Francesca Lepore Iliana, e Ir. Maria Di Iorio.
Ir. Akwina Matyszkiewicz contava como recebeu o chamado
de Deus através da Madre Andrzeja Górska, o tempo de preparação dos documentos
quando era proibida a saída de poloneses da Polônia, o tempo de espera na
Itália e, enfim o embarque no Navio de Napóles – Itália, no dia 09.12.1970 e a
chegada na Argentina no dia 27.12.1970
onde foram recebidas pela Ir.
Francisca Gutner. Contava também como, logo, as irmãs se
inseriram na vida do povo e foram assumindo o trabalho na escola, na paróquia e
junto aos pobres e, depois de um ano, se deu a abertura da comunidade no Brasil
para a qual foram designadas as Ir. Dominika Godlewska, Ir. Małgorzata Trzcińska. Por sua vez, a Ir. Magdalena Hermann e Ir. Anna Klimczak também
contaram sobre o convite e envio para
reforçar a comunidade nascente no Brasil. Elas saíram de Varsóvia para Roma, via Viena de trem 23.09.1975 e
depois vieram no navio saindo de
Nápoles, no dia 02.10.1975 e chegaram no Porto de Santos – São Paulo, no dia
16.10.1975. As primeiras
irmãs brasileiras, Ir. Rosa Nita Pilonetto e Ir. Carmen Donida testemunharam a
coragem com que as nossas Irmãs missionárias vindas da Europa empreenderam a
vida de comunidade, de oração, apostolado e formação das primeiras vocações
mesmo que ainda não conhecessem bem a língua e todo o ambiente. Disseram o
quanto foram cativadas pelo o
modo de viver, conviver, trabalhar, estudar e recrear-se
dessas Ursulinas missionárias.


[1] At 10,38
[2] Era seminarista quando, em
1979 a Congregação abriu a casa em Campo Largo. Tornou-se muito próximo às
Irmãs, especialmente Ir. Anna Klimczak que contribuiu na sua caminhada
vocacional. Mesmo após sua ordenação sacerdotal e episcopal continuou muito
próximo à Congregação com a qual sempre alimentou seu contato. Em 2018 visitou
a Congregação na Polônia onde viu mais amplamente todo bem que as irmãs fazem
na Igreja em cada ambiente onde se fazem presente. E assim sintetizou os 100
anos de presença das Ursulinas como aquelas que passaram fazendo o bem.
[3] Atualmente são duas comunidades em Curitiba: Na
paróquia São Paulo Apóstolo e na Paróquia Nossa Senhora Aparecida. Mas, embora a comunidade do Rocio
tenha sido fechada, as Irmãs continuam conduzindo a Escola de Educação Infantil
na Paróquia Nossa Senhora do Rocio.
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