(Jo 17,11b-19) – ler o Evangelho da Bíblia
1. "Já
não estou no mundo, mas eles estão ainda no mundo; eu, porém, vou para junto de
Ti. Pai Santo, guarda-os em Teu nome,
que me entregaste de fazer conhecer, a fim de que sejam um como nós"
(Jo 17, 11). Jesus, em Seu corpo mortal,
já não permanecerá mais conosco neste mundo, no entanto, não deixará de cuidar
de nós. Será o nosso Intercessor,
apresentará ao Pai celeste as nossas necessidades. Não precisamos temer, porque - embora não O
vemos com os olhos do corpo - Ele, sentado à direita do Pai, pede por nós. Ele permanece conosco no Sacratíssimo
Sacramento do Altar, para vigiar sobre o mundo dia e noite. Como é bom o nosso Senhor e nosso Deus que
tanto cuida de nós!
Que coisa pede Jesus no início de sua oração
sacerdotal, após ter instituído o Sacramento do amor? Ele pede que nós sejamos um, assim como Ele é
um com o Seu Pai, para que entre nós reine a concórdia e o amor. Como esta saudosa oração de Jesus deveria me
comover e como eu deveria me esforçar para que se realizasse este desejo do
Senhor!
Quero
refletir somente isso: Jesus instituiu o Sacramento do Amor, o Sacramento que é
para mim a fonte de felicidade, de alegria e de paz. Somente algumas horas separam Jesus da
terrível paixão, o Seu Coração transborda com mais terno amor para com aqueles,
pelos os quais Ele irá se sacrificar imensamente. E neste momento, sai do Seu Coração Divino a
oração que expressa o mais ardente desejo de Jesus, isto é, para que sejamos
um, para que entre nós reine o amor e a concórdia. Será que eu tenho o coração tão duro que não
vai me comover este pedido de Jesus? Não
nascerá em meu coração este desejo ardente: - Jesus, eu quero consolar o Teu
Coração, quero fazer tudo o que está ao meu alcance para que reinem entre nós o
amor, a concórdia, para que sejamos um, como Tu e o Pai sois um.
Eu
quero, mas devo pensar do que eu necessito mais para que eu seja (...) o
instrumento de união e o anjo da paz. Em
primeiro lugar, devo procurar ceder sempre; devo levar a sério este conselho (...):
"antes cumprir a vontade dos outros
do que a própria", compreende-se - quando não se trata de um
verdadeiro dever. Toda discórdia nasce
justamente disso que há diversos pontos de vista e aspirações. Mas estes diferentes gostos, ainda que de
duas pessoas, não provocarão discórdia se uma delas, de boa vontade e com amor,
quiser ceder e sujeitar-se à vontade da outra.
Deste modo a discórdia seria afastada.
Eu me preocupo em sujeitar a minha vontade à vontade dos outros, antes
cumprir a vontade deles, do que a minha?
A desavença nasce também da ambição, que inveja a boa sorte do outro,
confiança dos superiores, encargo mais alto, etc. E daí surge a antipatia em relação àquele e
busca oportunidades para iniciar a discussão, a briga, para importuná-lo quando
puder, como puder. A discórdia surge
também quando as pessoas se ofendem facilmente.
Há almas que se ofendem por qualquer coisa; uma palavra imprudente, uma
chamada de atenção e já se ofendem, e aquele que as ofendeu sem querer já não o
querem conhecer, falam mal dele e procuram ocasiões para discussões - e já não
há concórdia.
Agora
devo perguntar-me: e eu não sou motivo de discórdia? Oh, se eu lembrasse disso, que esse doce
Coração de Jesus deseja tanto de nos ver unidos em amor e concórdia, se eu
lembrasse que este Jesus na Hóstia branca, pede ao Pai celeste que sejamos um,
e que é isso o que Ele mais quer, será que eu seria capaz de causar sem
misericórdia novas feridas a este Coração de Jesus, ignorando seus desejos, não
querendo satisfazer os Seus desejos? Ó
Bom Jesus, (...)entrego-Te este propósito firme: querendo alegrar o teu Divino
Coração, farei tudo para viver em paz com os outros, construir a concórdia e
unidade, ser o anjo da paz lá onde por vontade de Deus eu estiver; quero ser o
anjo da paz. E Tu, ó Coração Divino,
abençoa-me, ajuda-me e escuta este pedido ardente: Coração de Jesus, união de
todos os corações, congrega-nos todos no Teu santo amor. Amém.
(Med.VI-31)
Para
refletir:
1. Qual
é a minha reação quando me encontro no meio, onde há falta de união e concórdia?
2. Qual
é a minha colaboração para que haja a união no ambiente onde eu vivo ou
trabalho?
3. Jesus
leva ao Pai o pedido pelos seus. E eu, como é a minha oração pelas pessoas com
as quais convivo ou pelas quais sou responsável?
Oração
da Confiança ao Coração de Jesus pela intercessão de Santa Úrsula.
Ó Jesus, ao vosso Coração recomendamos este pedido (...). Olhai para ele.
Ó Jesus, ao vosso Coração recomendamos este pedido (...). Olhai para ele.
Fazei
o que o vosso Coração mandar. Permiti agir o vosso Coração.
O
Jesus, conto convosco, confio em Vós e a Vós me entrego.
Ó
Coração repleto de amor, toda a minha confiança ponho em Vós,
pois
eu sozinho(a) sou capaz de todo mal, mas tudo espero de vossa bondade e amor.
Pelos merecimentos de nosso Senhor Jesus Cristo, aceitai, ó Deus
Pelos merecimentos de nosso Senhor Jesus Cristo, aceitai, ó Deus
as
orações levadas a Vós pela intercessão de Santa Úrsula,
a
imitadora fiel das virtudes do Sagrado Coração de Vosso Filho,
e
concedei-nos a graça que confiantes vos pedimos. Amém.
Sagrado Coração de Jesus, temos confiança em Vós.
Santa Úrsula, rogai por nós.
Sagrado Coração de Jesus, temos confiança em Vós.
Santa Úrsula, rogai por nós.
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