Irmãs da Comunidade de Três Barras em Cuiabá preparam e participam.....


CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA EM COMUNHÃO COM TODOS OS CREDOS, ETNIAS E RAÇAS (20/11/2014)

DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA


TEMA: “TRAFICO HUMANO A MODERNA ESCRAVIDÃO QUE NÃO FOI ABOLIDA!”

            A paróquia Imaculado Coração de Maria sediou a missa da Consciência Negra, na qual participaram as demais paróquias que compõem o Setor V da Arquidiocese de Cuiabá, são elas: Paróquia Sagrada Família, Paróquia Nossa Senhora do Rosário e São Benedito e Paróquia Divino Espírito Santo.
            As Irmãs Carmem Donida e Ir. Rosa Nita Pilonetto ajudaram para que este evento acontecesse, cujo tema é “Tráfico humano a moderna escravidão que não foi abolida” e o lema : É para a liberdade que cristo nos libertou!
             Em toda Celebração Cristã, Jesus Cristo é o centro. Sendo o princípio e fim de todas as coisas, Ele é o antepassado maior que permite a cada liturgia, celebrar seu nascimento, morte e ressurreição, tomando para si toda dor, escravidão, discriminação, preconceito, racismo, etc. A comunidade recebe a vida que não morre jamais, Jesus!             Portanto, encontra forças para lutar contra todos esses males. É no sangue de Jesus derramado em um pano que a comunidade encontra presente o sangue de Zumbi dos Palmares, da escrava Anastácia, Tereza de Benguela, Mãe Bonifácia e de todos aqueles que morreram pela causa negra. Como Jesus se identifica com todos os marginalizados, os que são traficados e os que sofrem no trabalho escravo. Colocando no centro o mistério de Jesus Cristo morto e ressuscitado, alimentando o desejo de contribuir sempre mais para a realização dinâmica do seu reino.
            A esta liberdade são chamados os discípulos missionários, como em Gálatas 5, 13: “Sim, irmãos, fostes chamados para a liberdade”. É liberdade para se deixarem conduzir pelo Espírito, como diz são Paulo: “nos deixamos conduzir pelo Espírito”. Aos libertos por Jesus para a vida no Espírito o Apóstolo dos Gentios diz: “fazei-vos servos uns dos outros, pelo amor”. Portanto, a liberdade de Cristo é liberdade para o serviço e para o compromisso com a justiça do Reino.

 



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