Refletindo o tema que já foi trabalhado na campanha da fraternidade “contra o trabalho escravo e o tráfico de pessoas” e o lema “È para a liberdade, que Cristo nos libertou” (Gl 5,1).
O tráfico de pessoas e a submissão ao trabalho análogo à condição de escravo é uma realidade bem mais próxima do que a gente imagina. Estimativa global da Organização Internacional do Trabalho, publicada no ano de 2012, indica que cerca de 20,9 milhões de pessoas são vitimas de tráfico humano, seja no trabalho forçado (14,2 milhões) seja na exploração sexual (4,5 milhões). Deste total, mulheres e meninas representam 11,4 milhões (55%), enquanto homens e meninos representam 9,5 milhões (45%). Estima-se que a cada ano mais de um milhão de pessoas seja vítima de tráfico de pessoas para fins de exploração sexual de crianças, adolescentes e adultos, para trabalhos forçados e escravidão, para remoção de órgãos ou adoção irregular.
O trabalho escravo contemporâneo se caracteriza pelo trabalho forçado, jornada exaustiva e em condições degradantes de trabalho, onde a dignidade do trabalhador é retirada, pelas condições precárias dos alojamentos, má ou insuficiente alimentação e água, e pela violência física e psicológica a que são submetidos.
Foi reivindicada melhoria a saúde publica, para a agricultura familiar e denunciado a violência contra a mulher que vem crescendo muito em nossos bairros.
No encerramento um grupo de adolescentes da comunidade dançou o Siri, dança típica cuiabana.
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